A hipoteca no crédito rural é bastante comum para você que é produtor rural.
Com certa frequência você precisa de dinheiro para manter a produção.
Também, fazer investimentos em sementes, plantio, comprar maquinário ou novas tecnologias para o campo.
O crédito rural é um empréstimo de dinheiro, mas é diferente das outras opções de crédito.
Porque ele tem um importante fim social e foi criado para trazer bem-estar ao povo, através da produção de alimentos.
Além disso, possibilita o fortalecimento econômico dos produtores rurais no Brasil.
Quem faz esse empréstimo aos ruralistas?
No geral, são cooperativas de crédito, bancos tradicionais, financeiras e até empresas fornecedoras de insumos – todos eles são chamados de credores.
Para liberar o crédito, esses credores costumam exigir garantias bem altas.
Por isso, o imóvel do ruralista é a garantia preferida, pois se faz a hipoteca desse bem.
Assim, caso o devedor (você) não pague, o credor entra com ação na Justiça pedindo a venda do imóvel para pagar a dívida.
Com isso, os produtores ficam limitados em ter mais crédito para investir e produzir mais, comprometendo a atividade agropecuária.
As regras atuais não estão muito claras sobre a possibilidade de os credores liberarem parte da hipoteca.
Mas acreditamos que é possível acontecer essa liberação, em especial nos casos que:
Entenda que essas são apenas hipóteses para demonstrar a desproporção entre o valor atualizado da dívida e o valor de mercado do bem dado em hipoteca.
Então, por exemplo, se a dívida atualizada é de R$ 100 mil e o imóvel está valendo R$ 800 mil, se for possível sua divisão, é óbvia a desnecessidade de a hipoteca continuar sobre todo o imóvel.
Sobre essa possibilidade de liberar parte da hipoteca, atualmente existem 3 leis falando sobre o assunto. Vou explicar de forma bem simples:
Mesmo com essas leis, os ruralistas enfrentam muitos problemas para pedir essa liberação de parte do bem dado em garantia.
Primeiro, tente negociar com o credor (banco, financeira, cooperativa etc).
Apesar de não ser comum, pode ser que você consiga um acordo para reduzir o valor hipotecado.
Agora, se não der certo, o caminho é levar o caso à Justiça, pois boa parte da dívida foi paga.
Por isso, o imóvel não deve continuar hipotecado no valor total.
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